Você já procurou, analisar quais são seus rendimentos e todas as suas despesas?
Se a resposta para esta simples pergunta for negativa, você tem que começar o quanto antes a manter o controle de suas finanças. Veja agora 4 passos para você entender como elaborar seu orçamento.
1 – Calcule todos os seus rendimentos
O erro da maioria das pessoas quando vão elaborar seu orçamento, é começar pelas despesas quando o ponto de partida deveria ser as receitas. Você deve gastar menos do que ganha, certo?
Sendo assim, pode-se dizer que são as receitas (quanto você ganha) que definem o seu poder de consumo. Logo, seus gastos deverão se adaptar a essa realidade.
E o que entra na lista de receitas? Inclua aqui o seu salário, rendimento com aluguel ou com aplicações financeiras e qualquer outra receita que você obtenha.
Observe melhor seu contracheque (holerite):
Você entende bem o recebimento do seu salário?
O contracheque indica inicialmente o salário bruto. Assim, se a sua remuneração atual (salário bruto) é de R$ 3 mil, por exemplo, isso não significa que esse dinheiro estará efetivamente na sua conta bancária todo mês.
É necessário analisar os descontos (que podem ser adiantamentos, contribuição sindical, convênio médico, imposto de renda, INSS, alimentação, previdência privada e transporte). Lembre-se: o valor que lhe interessa, no orçamento, é o salário líquido, ou seja, o salário após todos os descontos.
Só considere como receita o que você recebe efetivamente, uma estimativa de bonificação ou a possibilidade de receber comissão por um serviço não deve ser considerada. Afinal, ela pode não vir e contar com o dinheiro antes da hora pode ser um problema!
De modo semelhante, limites do seu cartão de crédito e do cheque especial não entram na definição da sua receita mensal. Não esqueça: o crédito deve ser utilizado de forma consciente.
2 – Análise dos gastos
Agora sim, é o momento de listar todas as suas despesas. Primeiramente, você deve relacionar as despesas fixas, ou seja, aquelas que não costumam variar, por exemplo, aluguéis, salários de empregados domésticos, prestação do carro etc.
Também é importante refletir muito bem sobre os gastos semi-variáveis (alimentação, conta de luz, água, telefone etc.) e despesas variáveis (roupas, calçados, presentes, viagens, cinema, etc.).
Procure analisar muito bem os gastos “invisíveis”, ou seja, as pequenas despesas do dia a dia que levam o seu dinheiro sem que você perceba: o cafezinho antes do trabalho, o lanche da escola do seu filho, as revistas que você compra e pouco lê são alguns exemplos.
Para começar, faça uma experiência: aproveite este mês para juntar todos os recibos que receber e, caso identifique algum outro item que merece atenção, inclua-o no seu orçamento.
3 – Confrontar os valores orçados e reais
Depois de ter criado seu orçamento, é necessário guardar os dados de sua renda e despesas reais. Essas informações o ajudam a entender quaisquer diferenças entre o valor que você estimou (Orçamento) e o que você recebeu/gastou realmente no mês ou período.
Essa é a hora da verdade! Ao comparar o quanto você recebe com aquilo que gasta, você saberá qual a sua real situação financeira e o que poderá fazer para melhorá-la.
4 – Cortar os gastos, definir as metas
Caso esteja gastando menos ou próximo ao que ganha, vale a pena refletir sobre a qualidade destes gastos.
Se o seu orçamento está equilibrado, mas você ainda não consegue poupar, procure cortar gastos, de forma a guardar e investir ao menos 10% daquilo que recebe. Tenha como meta montar uma reserva de emergência equivalente a pelo menos seis meses de suas despesas comuns.
No caso de você estar gastando mais do que recebe, não há alternativa, a não ser cortar gastos. Se você se encontra em uma ótima situação financeira, devido a já possuir alguma noção de educação financeira e conseguir poupar parte de seu dinheiro, o próximo passo é buscar investir, para melhorar ainda mais sua renda.
Por fim, vale ressaltar que utilizar um software de gestão financeira como o GLOBAL FINANCEIRO pode ajudar bastante nessa tarefa de elaborar seu orçamento, no controle de seus gastos diários e na definição de suas metas financeiras.
E você, já trabalhou com um software de gestão? Ainda tem dúvidas sobre o assunto? Deixe o seu comentário aqui no post e descubra como podemos ajudá-lo!